Bote Fé e engate a segunda de primeira, com força e vontade de acertar!
...Só não me venha questionar sobre o que é correto ou sensato.
E 'correto' e 'sensato' são duas palavrinhas falsas e nojentinhas que me fervem o juizo-cabeção! Elas só servem pra ocultar, mentir, enganar... Foda-se!
Por que tudo é incorreto e insensato(mesmo que vc não concorde, bata o pé e/ou tente revolucionar meu pensamento no intuito de modificá-lo). Foda-se, outra vez!
Se toda a história, toda a vida, todas as épocas foram incorretas e insensatas... Se nós mesmos somos, diariamente; Nos reprimimos para voltar para o cercado de ‘boas ovelhas’, e aplicamos rédeas e mordaças em nós mesmos.
Cada um, por natureza é incorreto e insensato(no mínimo) e debaixo do tapete há sempre lixo...
Se quando vou dormir repenso(repensei/repensava) toda minha [RE]existência tentando Ser alguém melhor, Melhor do que Sou, estou!
E só por conta de meus 'enganos'(leia-se erros), posso decodificá-los como tentativas
e mesmo assim ainda perco minutos e horas de minha vida parada, olhando-me envolta à mim mesma, tentando reconhecer-me como alguém decentemente correta e sensata, que NÃO sou.(E nem quero!)
Perante a mim(eu mesma, eu de verdade) alguns calaram-se...
“O silêncio arquiteta planos que não são compartilhados. Quando nada é dito, nada fica combinado”
Então silenciosamente me deixa aqui assim mesmo, deixa-me subentender o que a minha vã filosofia permitir...
Acredito que os valores internos são a real importância nas pessoas. Sou idealista.
Acredito na paz, respeito e gentileza. Luto pelo direito às diversidades. Digo não aos pré-conceitos. Não tolero a violência, seja ela em que nível for. Tenho necessidade de ajudar, levar luz, alento, dar suporte(quando julgo cogente)
Amo meus amigos, minha família, minha filosofia inconstante.
Fujo da vulgaridade e hipocrisia. Não suporto arrogância, nem pré-julgamentos.
Admiro a retidão de caráter, a firmeza de pensamento.
Valorizo a palavra própria e não copiada.
Sou uma pensadora livre. Já fiz muita merda nessa bicicleta!
“A vida é como uma bicicleta, onde seu passageiro é seu motor”
Tomo litros de café diariamente(ainda assim, durmo feito pedra) assisto filmes, ouço blues, rock, manguebeat, mpb. Amo a mistura de ritmos regionais com rock, hip hop e musica eletrônica(faz a minha cabeça, minha alma parece deslocar e minha mente estalar de vontade de ser aquilo que é)
Leio bons livros(ao menos eu analiso-os assim). Converso com os amigos, sei ouvir, e ler muito também. Muita estima e consideração por todos os amigos virtuais, aqueles que moram longe, mas se fazem presente o dia inteiro. Não é que eu seja uma desocupada ou uma folgada que passa o dia inteiro na net de bobeira lendo, fuçando, papeando...(Sim! Faço isso todos os dias!) Meu trabalho é na frente da máquina, conectada...
Rio, brinco, me emociono, choro. Sou emoção. Sou sensível. (Não, isso não é bom)
Valorizo pequenos detalhes e gestos com grandes significados. Sou uma eterna apaixonada. Não vivo sem paixões. Sou libriana. Seria perfeito se no ato de usar seus direitos de escolha, os 'ex' tivessem a elegância de pensar nos sentimentos de quem ficou pra trás, mas isso talvez seja pedir demãos(Nós, como sociedade, não estamos nos tornando mais elegantes, então vamos tomando no cu e nos tornando egoístas e rudes na proteção de nossas prioridades)
Em tempo: minha casa está limpa e meu futuro parece clarear à medida que as horas passam.
Sou água, sou lágrimas, mas também sou força, abro caminhos, desvios, faço germinar e sei que em algum momento já determinado desembocarei no grande oceano da vida.
Me criei sem pai, órfã de pai vivo. Sábio destino, o sabia que uma boa Mãe, e uma mente esclarecida me bastariam. Que essa de querer alguém por perto para compor minha família(de aparências) e trilhar meus caminhos gerenciando onde tenho de ir e vir não me convém.
Respiro(e vivo) bem melhor sem gente chata por perto cuspindo besteira e idiossincrasias inúteis.
Falso moralismo e capitalismo fracassado já encontro nos jornais diariamente.
Algum problema com verdades e realidades?!
Ora, mas me compre uma cibalena. Valho um pouco mais que isso!
“No caminho, os relâmpagos permitem minha transformação”
Adoro uma bebedeira(uma pêia) uma farra com os amigos, onde a diversão é garantida.
Amigos... grande satisfação os tê-los compondo minha historia.
E aqueles poucos que fazem meu coração vibrar com a presença e sofrer com a ausência, os que me entendem, e os que mesmo sem entender(muitas vezes) continuam ao meu lado.
A esses vos digo: Minha vida pela de vocês!
A todos que compartilharam suas estradas em meu caminho... Então agente cresce \o/
Adulto, descobre-se outras cores e outras formas. Outras provas e dores inevitáveis. Tantos sabores e descontroles...
Um dia descobre-se que Amar é não ter. Que amar é a própria desilusão do que se pensava que era amor(Não, isso não é ruim)
"Agarrada a qualquer tempo. Em cada velho presente, em cada novo lugar... Que é cá dentro da gente: Que é lá onde for... Onde possamos alcançar."
Afasto as apreensões, atuo com espontaneidade equilibrando minha criatividade.
Luto pra valer numa partida de xadrez. Visualizo, calculo, planejo, defendendo meu rei. Gosto de jogar com as pretas.
Sou vozão(ceará) numa família de leões(fortaleza).
Tenho sede de conhecimento. Absorvo como uma esponja. Sempre tive um lado indagador querendo entender os grandes "mistérios" da vida. Já menti, enganei e até matei (ironias a parte, não deixa de ser verdade)
Black de menta, por favor!(um dia eu paro)
Gosto de muitas coisas aparentemente contraditórias. Sou versátil.
Aprendi a trazer os referenciais da vida para dentro de mim mesma. Por isso, me permito.
Depois de um certo tempo estudando o assunto, questionando, buscando informações e chegando a conclusões obvias me tornei vegetariana.
Nunca fui de comodismo, sempre indaguei. Sou uma eterna buscadora.
Creio que tudo tem um motivo para ser, por isso sou.
Sou muito mais: sou brisa, às vezes vendaval. Sou outono, esperando pela primavera. Sou interior, campo, mar, às vezes serra. Chocolate sempre, porém, muito mais salgado que doce. Sou vinho, cerveja gelada, whisky oito anos, vodka com suco, cachaça orgânica, tequila com sal e limão, às vezes coca-cola.
Sou azul e rosa-choque. Sou jeans, tênis, mas também Dior e Blahnik.
Cabelo comprido e perfume floral sempre.
Meia luz, velas, incensos. Sou jasmim, mas também bambu.
Sou aquele amigo que se foi cedo demais, levando com ele segredos meus e parte da minha alegria, sou também aquele primo que poucos meses depois também partiu, com quem compartilhei minha infância, e a alacridade de ver tornar-se um “grande” homem, um cara realmente especial. Sou a saudade da minha avó. Todas as palavras que não disse a ela.
Os nervos à flor da pele esperando o resultado de um exame. A que rema incansavelmente, mas também o pedido de ajuda quando os braços doem.
O riso fácil, a gargalhada solta, também a testa franzida.
Sou a cena que me arrancou lágrimas. Sou o choro contido e o chorado, o riso e o sorriso.
O abraço inesperado que dei e aquele que ganhei.
Sou o frio na espinha, a sensibilidade que grita, a revolta diante da miséria e atrocidades. Sou as brincadeiras que brinquei, as lutas que lutei, os sonhos que sonhei. Sou chão, sou céu. Sou aqui em baixo, mas também sou lá em cima. Sou fora, mas também sou dentro. Sou eu mesma, mas também sou eu ligada a todos e a tudo. Sou aquela gota que um dia desembocará no Oceano...