terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Vejo além!

Desde pequena, sempre foi assim. 
Alí, além.. Alienada.


“Assim é, se lhe parece”
A frase ta guardada, mas permita-me acrescentar por aqui...

  Eu e você usamos o mesmo idioma, as mesmas palavras.
Mas que culpa temos nós de que as palavras, em si, sejam vazias?
Vazias, sim. Ao dizê-las a mim, você preenche-as com o seu sentido e valor,
e eu, ao recebê-las, inevitavelmente preencho-as com o meu sentido e valor.
Pensamos que nos entendemos, mas de fato, não nos entendemos.
E eu não vou mentir pra mim mesma acreditando em uma concessão mútua imediata.

“Mas eu preciso acreditar na comunicação. Não há melhor antídoto pra solidão”
E é por isso que eu não fico satisfeito de sentir o que eu sinto,
se o que eu sinto fica só no meu peito. Por mais que eu seja egoísta,
aprendi a dividir as emoções e os seus efeitos”

  Ser mal interpretada, mal entendida, mal recebida,
mal educada, mal informada, mal comida. É uma questão de coerência de você com você mesmo. As pessoas não tem o dever de serem como você, ora porra, se até mesmo você não se entende em certos momentos...
A questão é, ver até onde vai o meu direito; reza a lenda que ele termina aonde o seu começa. Eu levei anos pra entender que não é preciso gastar saliva, nem paciência, na hora errada. O lance é, respirar dar um tempo (mas não um tempo a toa) aproveitar esse tempo pra ver quem interpretou a palavra errada, quem a disse de maneira errada, ou usou a palavra errada, ou simplesmente faltou com a palavra.
Reconhecer que você está errado, no começo apavora; mas essa percepção já é um avanço. Esclarecer os equívocos, se desculpar, parece aterrorizante; mas é quando vemos que estamos de fato amadurecendo. Crescer é encorajador.
Quando criança é tudo tão fácil, tão divertido; mas tudo ilusório.

  Somos uma espécie de computador rebelde e criativo que está sempre a reprogramar-se, a reconstruir-se. Damos sequência às cenas anteriores que recriamos constantemente. Temos sempre tendência a dar um significado à nossa existência. A realidade profunda das coisas é muito mais violenta, muito mais cruel, no sentido trágico do termo, do que a que nos é revelada...
“And it was like for a moment, O my brothers, some great bird had flown into the milkbar. And I felt all the malenky little hairs on my plott standing endwise. And the shivers crawling up like slow, malenky lizards and then down again. Because I knew what she sang. It was a bit from the glorious 9th, by Ludwig van.”  
- A Clockwork Orange (1971)
 

8 comentários:

  1. PRIIIIMAAAAA......
    Eu lembro de vc exatamente asssim, beem pikituxinha *-*
    Quem diria que a Memêe Chaveirinho, ia crescer e se tornar esse "mulherão"
    Uma mulher linda, inteligente, competente, divertida, e gostosoooona.
    Roubou meu posto de mais alta.
    Mas ta perdoada, euheuiheuheuh (a gente sabe)
    te amoooo primaaaaaaaaa s2

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  2. Não da pra ter magoas de você.
    Como você sabia que eu ainda lia isso aqui? rsrs
    Acho que eu ainda te amo sabe
    “Assim é, se me parece”

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  3. cadê os dentiiiinn nenem????
    kkkkkkkk

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  4. parece que o amor chegoooou aiiii....
    eu não estava lá, mas eu vi ♪♪♪

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  5. ...Clareira no tempo
    Cadeia das horas
    Eu meço no vento
    O passo de agora
    E o próximo instante, eu sei, é quase lá ♪♪♪

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  6. Essa mulé é pensante d+
    (e é assim desde pequena, óiah)
    Boa sorte Renatão \o

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  7. Pô brother, to ligado que eu vou precisar dessa sorte ai! UAHAUHAUHUAH
    Grande Sávio.

    ... ô menininha complicada
    essa tal de Aimêe Calixto!

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